Os persas são um povo iraniano que vive principalmente no Irã, com comunidades de expatriados que habitam os
países vizinhos e os estados árabes do golfo Pérsico. Wkipédia
países vizinhos e os estados árabes do golfo Pérsico. Wkipédia
Império Persa(primeiro)
Túmulo de Ciro II, o Grande |
O império persa foi um império formado pela união das tribos do platô iraniano: o medos(ao norte)e os persas(ao sul), pelo rei aquemênida Ciro, o Grande. Esse império foi o primeiro império persa, governado pela dinastia aquemênida fundada por Ciro II, o Grande.
Extenção máxima do império persa |
Seu império ia desde o vale do Indo, no leste, à Trácia e Macedônia, na fronteira nordeste da Grécia - o que fazia dele o maior império a ter existido até então.
Mais Havia algo diferente em seus reis(shah). Quando Ciro, o Grande conquistou a Babilônia, ele fez algo inesperado: libertou os judeus- que estavam cativos na babilônia desde que Nabucodonozor II destruira o templo e Jerusalém -e permitio a eles o retorno à Palestina.
Talvez quisesse criar um Estado-tampão entre seu império e o Egito com servos prontos para defende-lo.
Segundo a bíblia aconteceu DEUS o havia ordenado a libertação dos judeus a Terra Prometida.
Ciro também era tolerante em relação a cultura e crença das terras conquistadas e não escravizava os cidadãos destas terras.
Neste período a Pérsia tinha 3 capitais: Susa, Babilônia e Ecbátana, e Parságada.
Religião
Foi durante o período aquemênida que o zoroastrianismo alcançou o sudoeste do Irã, onde passou a ser aceito pelos governantes locais e, através deles, tornou-se um elemento definidor da cultura persa. A religião foi acompanhada não apenas uma formalização dos conceitos e divindades do panteão tradicional indo-iraniano, mas também por diversas novas ideias, incluindo a do livre arbítrio.
Sob o patrocínio dos reis aquemênidas, tornando-se a religião de facto do estado por volta do século V a.C., o zoroastrianismo alcançou todos os cantos do império. A Bíblia alega que Ciro, o Grande teria permitido o regresso dos judeus à sua terra natal após anos de cativeiro pelos impérios Assírio e Babilônio.
Durante o reinado de Artaxerxes I e Dario II, Heródoto escreveu que "[os persas] não têm imagens de deuses, nem templos ou altares, e consideram a utilização destas coisas um sinal de loucura. Isto vem, creio, por eles não acreditarem que os deuses tenham a mesma natureza que o homem, como os gregos imaginam." Heródoto alega que os persas oferecem sacrifícios para "o sol e a lua, a terra, o fogo, a água e os ventos. Estes são os únicos deuses, cujo culto foi passado desde os tempos antigos. Num período posterior passaram a cultuar Urânia, que eles emprestaram dos árabes e assírios. Mílita (Mylitta) é o nome pelo qual os assírios conheciam esta deusa, chamada pelos persas de Anahita." O nome original aqui seria Mitra, e desde então este trecho foi explicado como uma confusão feita pelo autor entre Mitra e Anahita, justificável já que ambos eram cultuados no mesmo templo.
Dario III |
O sacerdote-acadêmico babilônio Beroso, que - embora escrevendo mais de 70 anos depois do reinado de Artaxerxes II Mêmnon - registrou que o imperador havia sido o primeiro a fazer estátuas de divindades para serem cultuadas, e ordenou que elas fossem colocadas em templos nas principais cidades do império, confirmando assim o que havia dito Heródoto: "não constroem altares, acendem fogos, nem fazem libações." Esta frase vem sendo interpretada visando identificar uma adição crítica posterior relativa ao zoroastrianismo. O altar onde madeira é queimada e o serviço de Yasna, no qual libações são derramadas, são características marcantes do zoroastrianismo moderno, porém aparentemente estas práticas não haviam ainda sido desenvolvidas em meados do século V a.C.
Heródoto também observou que "nenhuma oração ou oferenda pode ser feita sem a presença de um mago"; este termo, no entanto, não se refere ao que comumente se tornou conhecido como "mago" (magus) no Ocidente, e sim um magupat (persa moderno: mobed), um sacerdote zoroastriano. Pertenciam a uma casta hereditária de sacerdotes encontrada por todo o Irã ocidental, e embora não fossem originalmente associados a qualquer religião específica, eram responsáveis, tradicionalmente, por todos os serviços religiosos e rituais. Embora a identificação inequívoca dos magos com o zoroastrianismo tenha se consolidado mais tarde (no período sassânida, do século III a VII d.C.), foi a partir do magus de Heródoto, do século V a.C., que o zoroastrianismo passou a ser alvo de modificações doutrinais que são conhecidas nos dias de hoje como revogações dos ensinamentos originais do profeta Zoroastro. Muitas das práticas rituais descritas pela Vendidad do Avesta, como aexposição dos mortos) também já eram praticadas pelos magos do período de Heródoto.
A queda do império
Enquanto os persas brigavam pelo poder, Felipe II da Macedônia unificava a Grécia e após sua morte, Alexandre III da Macedônia fez uma campanha contra os persas agora governados por um rei de nome lendário: Dario III, ''o homem que perdeu um império''.
Após vencer a batalha de Granico e Isso, na qual Dario fugiu tão precipitadamente que deixou a esposa, a mãe e os filhos no acampamento.