quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

História das civilizações: Persas

             Os persas são um povo iraniano que vive principalmente no Irã, com comunidades de expatriados que habitam os 
países vizinhos e os estados árabes do golfo Pérsico. Wkipédia

        

  Império Persa(primeiro)                                                               

Túmulo de Ciro II, o Grande
    O império persa foi um império formado pela união das tribos do platô iraniano: o medos(ao norte)e os persas(ao sul), pelo rei aquemênida Ciro, o Grande. Esse império foi o primeiro império persa, governado pela dinastia aquemênida fundada por Ciro II, o Grande.                                                                     
Extenção máxima do império persa
      Seu império ia desde vale do Indo, no leste, à Trácia e Macedônia, na fronteira nordeste da Grécia - o que fazia dele o maior império a ter existido até então.
      Mais Havia algo diferente em seus reis(shah). Quando Ciro, o Grande conquistou a Babilônia, ele fez algo inesperado: libertou os judeus- que estavam cativos na babilônia desde que Nabucodonozor II destruira o templo e Jerusalém -e permitio a eles o retorno à Palestina.
      Talvez quisesse criar um Estado-tampão entre seu império e o Egito com servos prontos para defende-lo.
       Segundo a bíblia aconteceu DEUS o havia ordenado a libertação dos judeus a Terra Prometida.
        Ciro também era tolerante em relação a cultura e crença das terras conquistadas e não escravizava os cidadãos destas terras.
         Neste período a Pérsia tinha 3 capitais: Susa, Babilônia e Ecbátana, e Parságada.
        
   

      Religião

             Foi durante o período aquemênida que o zoroastrianismo alcançou o sudoeste do Irã, onde passou a ser aceito pelos governantes locais e, através deles, tornou-se um elemento definidor da cultura persa. A religião foi acompanhada não apenas uma formalização dos conceitos e divindades do panteão tradicional indo-iraniano, mas também por diversas novas ideias, incluindo a do livre arbítrio.
Sob o patrocínio dos reis aquemênidas, tornando-se a religião de facto do estado por volta do século V a.C., o zoroastrianismo alcançou todos os cantos do império. A Bíblia alega que Ciro, o Grande teria permitido o regresso dos judeus à sua terra natal após anos de cativeiro pelos impérios Assírio e Babilônio.
Durante o reinado de Artaxerxes I e Dario II, Heródoto escreveu que "[os persas] não têm imagens de deuses, nem templos ou altares, e consideram a utilização destas coisas um sinal de loucura. Isto vem, creio, por eles não acreditarem que os deuses tenham a mesma natureza que o homem, como os gregos imaginam." Heródoto alega que os persas oferecem sacrifícios para "o sol e a lua, a terra, o fogo, a água e os ventos. Estes são os únicos deuses, cujo culto foi passado desde os tempos antigos. Num período posterior passaram a cultuar Urânia, que eles emprestaram dos árabes e assíriosMílita (Mylitta) é o nome pelo qual os assírios conheciam esta deusa, chamada pelos persas de Anahita." O nome original aqui seria Mitra, e desde então este trecho foi explicado como uma confusão feita pelo autor entre Mitra e Anahita, justificável já que ambos eram cultuados no mesmo templo.

Dario III
O sacerdote-acadêmico babilônio Beroso, que - embora escrevendo mais de 70 anos depois do reinado de Artaxerxes II  Mêmnon - registrou que o imperador havia sido o primeiro a fazer estátuas de divindades para serem cultuadas, e ordenou que elas fossem colocadas em templos nas principais cidades do império, confirmando assim o que havia dito Heródoto: "não constroem altares, acendem fogos, nem fazem libações." Esta frase vem sendo interpretada visando identificar uma adição crítica posterior relativa ao zoroastrianismo. O altar onde madeira é queimada e o serviço de Yasna, no qual libações são derramadas, são características marcantes do zoroastrianismo moderno, porém aparentemente estas práticas não haviam ainda sido desenvolvidas em meados do século V a.C.                       
Heródoto também observou que "nenhuma oração ou oferenda pode ser feita sem a presença de um mago"; este termo, no entanto, não se refere ao que comumente se tornou conhecido como "mago" (magus) no Ocidente, e sim um magupat (persa moderno: mobed), um sacerdote zoroastriano. Pertenciam a uma casta hereditária de sacerdotes encontrada por todo o Irã ocidental, e embora não fossem originalmente associados a qualquer religião específica, eram responsáveis, tradicionalmente, por todos os serviços religiosos e rituais. Embora a identificação inequívoca dos magos com o zoroastrianismo tenha se consolidado mais tarde (no período sassânida, do século III a VII d.C.), foi a partir do magus de Heródoto, do século V a.C., que o zoroastrianismo passou a ser alvo de modificações doutrinais que são conhecidas nos dias de hoje como revogações dos ensinamentos originais do profeta Zoroastro. Muitas das práticas rituais descritas pela Vendidad do Avesta, como aexposição dos mortos) também já eram praticadas pelos magos do período de Heródoto.
         

    A queda do império

   

     Enquanto os persas brigavam pelo poder, Felipe II da Macedônia unificava a Grécia e após sua morte, Alexandre III da Macedônia fez uma campanha contra os persas agora governados por um rei de nome lendário: Dario III, ''o homem que perdeu um império''.
         Após vencer a batalha de Granico e Isso, na qual Dario  fugiu tão precipitadamente que deixou a esposa, a mãe e os filhos no acampamento.                                                                               
          Foi aprisionado e morto pelos homens de Bessus.
A vitória de Alexandre, o Grande sobre Dario III na batalha de Isso.

   Impérios sucessores                   



      Império Selêucida 

       O mais importante império dos reinos fragmentados do império aquemênida, governado pelos generais de Alexandre.

     Império Parta                                                                              Sucedeu o império Selêucida.                

       Império Sassânida

Pártia, em amarelo, ao lado do Império Selêucida (azul) e daRepública Romana (púrpura) por volta de 200 a.C.
 Sucedeu o império Parta. Teve grandes disputas contra os bizantinos e os romanos.
   
 IMPERADORES AQUEMÊNIDAS
Ciro II, o Grandec.550-530Cassandaneda Pérsiafilho de Cambises I e Mandana – conquistou a Média em 550 a.C. Rei da Média, Babilônia, Lídia, Pérsia, Anshan e Suméria. Criou o Império Persa aquemênida.
Reis da Pérsia (529–359 a.C.); vigésima-sétima dinastia do Egito (525–399 a.C.)
MonarcaReinado (a.C.)Consorte(s)Obs.
Cambises II529-522filho de Ciro, o Grande e Cassandane. Conquistou o Egito.
Bardiya (Smerdis)522FedímiaFilho de Ciro, o Grande (o impostor Gaumata passou-se por ele).
Dario I, o Grande521-486Atossa
Artístone
Pármis
Fratagune
genro de Ciro, o Grande, filho de Histaspes, neto de Arsames
Seus exércitos foram derrotados na Batalha de Maratona, na Grécia.
Xerxes I, o Grande485-465Améstrisfilho de Dario I e Atossa
Sagrou-se vitorioso na Batalha das Termópilas, porém foi derrotado na Batalha de Salamina
Artaxerxes I Longímano465-424Damáspia
Cosmartidene
Alógine
Andia
filho de Xerxes I e Améstris
Xerxes II424filho de Artaxerxes I e Damáspia
Sogdiano424-423filho de Artaxerxes I e Alógine; meio-irmão e rival de Xerxes II
Dario II da Pérsia423-405Parisátisfilho de Artaxerxes I e Cosmartidene; meio-irmão e rival de Xerxes II
Artaxerxes II Mnêmon404-359Estatirafilho de Dario II (ver também Xenofonte)
No início do reinado de Artaxerxes II, em 399 a.C., os persas perderam o controle do Egito. Reconquistaram-no 57 anos mais tarde – em 342 a.C. – quando Artaxerxes III conquistou novamente aquele território.
Reis da Pérsia (358–330 a.C.); trigésima-primeira dinastia do Egito (342–332 a.C.)
MonarcaReinado (a.C.)Consorte(s)Obs.
Artaxerxes III Oco358-338filho de Artaxerxes II e Estatira
Artaxerxes IV Arses338-336filho de Artaxerxes III e Atossa
Dario III336-330Estatira Ibisneto de Dario II
derrotado por Alexandre, o Grande
 IMPERADORES SASSÂNIDAS
Ardacher I224 a 241
Sapor I241 a 272
Hormisda I272 a 273
Bahram I273 a 276
Bahram II276 a 293
Bahram III293
Narseh293 a 302
Hormisda II302 a 310
Adhur Narseh309
Sapor II310 a 379
Ardacher II379 a 383
Sapor III383 a 388
Bahram IV388 a 399
Yazdegerd I399 a 420
Bahram V420 a 438
Yazdegerd II438 a 457
Hormisda III457 a 459
Peroz I457 a 484
Balash484 to 488
Kavadh I488 a 531
Djamasp496 a 498
Cosroes I531 a 579
Hormisda IV579 a 590
Bahram Chobin590 a 591
Cosroes II591 a 628
Kavadh II628
Ardacher III628 a 630
Peroz II629
Shahrbaraz630
Purandokht630 a 631
Hormisda VI631 a 632
Yazdegerd III632 a 651
Ô mundo sem noção

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