quarta-feira, 6 de março de 2013

História das Civilizações: Fenícios

Mapa da região da Fenícia

  Introdução


    Os fenícios com certeza foram uma das mais impressionantes civilizações do mundo, e era uma que eu queria conhecer.
   Localizada em uma região fértil mas montanhosa na costa do mar Mediterrâneo. Os fenícios tornaram a relativa desvantagem em vantagem estabelecendo um poderoso comercio marítimo.


   Organização Política 


   Essa civilização era como a Grécia, dividida em cidades-Estado independentes uma das outras. Eram governadas por um um rei e um conselho de comerciantes
  Tinha umas 20 cidades nas quais Sidom, Tiro, Biblos e Birute, se destacavam.


Castelo do Mar
Sidom- por vezes mencionada como Sidon ou Sídon( pronuncia-se Sáidon) foi uma das mais importantes cidades conhecida pelo Castelo do Mar  e por ser a cidade-mãe de Tiro. Muito mencionada na Bíblia. Estava nos territórios de uma das tribos mas nuca foi subjugada.  

Tiro- Talvez a mais importante cidade da Fenícia e na antiguidade, uma das cidades mais inexpugnáveis  do mundo. Foi criada uma estreita aliança com Israel por conta da construção do templo. Era localizada em uma ilha até a conquista por Alexandre.
Arco na antiga Tiro

Biblos- Esse nome deriva de bíblia que vem do grego, livro. Seu nome era Gebal(ou Gubla). Esse nome significa Papiro Egípcio, pois o papiro usado pelos gregos vinham desta cidade. Mantinha forte relação comercial com os egípcios.

Birute- Atual Beirute, era habitada por gregos e romanos.

Nota: outra grande cidade era Avard.


 O apogeu



Navio fenício
 Tendo o comércio fenício atingido grande proporção no mediterrâneo, esse povo enriqueceu atraindo inimigos. ''Não se importavam'' no domínio de outros povos, desde que isso não alterasse o comércio.                                                                       
 Tiro fora transformada em um porto amuralhado tendo território em uma ilha e no continente conquistando até mesmo outras cidades da região. O motivo de seu auge seria um dos motivos de sua queda.
 Cartago, que fora fundada pelos fenícios(mais especificamente de Tiro), era um importante centro comercial que ajudava os fenícios comercialmente.
 Sob o comando de Itobaal I, o controle de Tiro ia até Beirute e partes de Chipre.


Declínio 

  Após ser conquistada pelos persas, os fenícios tiveram de ajuda-los em uma de suas guerras contra os gregos, sedendo a sua frota marítima.
Ilha de Tiro
 Eles nunca se recuperarão totalmente desse abalo acabando com seu ''império'' comercial, sedendo espaço para o Egito e para os próprios gregos(que no geral não se davam muito bem).
 Para piorar essa situação, Alexandre Magno conquistou algumas  cidades, e após um duro sítio infligido á Tiro, a fenícia foi conquistada e nunca mais teve a independência absoluta.

  

Curiosidades 

- Os fenícios se denominavam Cananeus

- O nome Fenícia deriva do grego Phoiníkē, que significa Púrpura

- Alguns historiadores acreditam que os fenícios chegaram atá a América.

sábado, 2 de março de 2013

História das Civilizações: Incas

   Introdução



  Os incas eram uma civilização andina pré-colombiana da América do Sul.  Eles formaram um império que ia do moderno Chile à Colômbia. 
  Sua capital era a cidade de Cusco(umbigo do mundo). O nome do império, Tahuantinsuyu , os quatro cantos do mundo.      
Território Inca

  

  Religião     


  Os incas eram politeístas e o deus principal era o deus-sol Inti. Cultuavam animais considerados sagrados como o condor, e acreditavam em um deus antepassado chamado Viracocha, o criador.



Sapa Inca



   O imperador inca era chamado Sapa Inca, de onde vem o nome desse povo(apesar de não se denominarem ''incas''). O imperador era, por vezes, chamado de o Inca.

  Imperadores incas




Pizarro e a conquista do império Inca

Francisco Pizarro

  Após a morte do imperador Huyana Capac, seus filhos, Huascar e Atahualpa, entraram em disputa pelo poder, originando-se a Guera dos Dois irmãos que segundo fontes durou cerca de doze anos.
  Atahualpa venceu a guerra e tornou-se o novo imperador inca. Pizarro chegou no momento da guerra para asar dos incas.   
Atahualpa, o último imperador inca
 Pizarro propôs um encontro com o imperador. Dizem que um soldado e um padre com o auxilio de um tradutor propuseram a Atahualpa que se convertesse ao cristianismo, mas o sapa inca não asseitou, e, dizem alguns, teria jogado a bíblia que lhe foi oferecida no chão!
 Pizarro saiu do esconderijo e com aproximadamente 190 homens e com o auxilio de canhões e armas de fogo venceu a guarda de Atahualpa, e sequestrou o imperador, Acabando com o império e funado uma nova capital para o novo vice-reino da Espanha as margens do oceano Pacífico, Lima.
 Mesmo com um exército de cerca de 80 mil soldados e uma guarda pessoal de 5 mil guerreiros, o imperador inca foi capturado e império, dominado. 

A condenação de Atahualpa                                                                                                                          


 Após ser aprisionado, Atahualpa agora não passava de um fantoche para Pizarro. Temendo que seu irmão, que ainda estava vivo, foce
 um fantoche mais convincente, o imperador mandou matar seu irmão.
 Pizarro usou isso como desculpa para matar o imperador e decidiu julga-lo por 12 crimes saindo acusado por todos. Pizarro o condenou a morrer queimado na fogueira, quando Hatahualpa decidiu se converter à religião católica.
 Foi morto por estrangulamento garroteado em 26 de julho de 1533.

Ô mundo sem noção

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

História das civilizações: Persas

             Os persas são um povo iraniano que vive principalmente no Irã, com comunidades de expatriados que habitam os 
países vizinhos e os estados árabes do golfo Pérsico. Wkipédia

        

  Império Persa(primeiro)                                                               

Túmulo de Ciro II, o Grande
    O império persa foi um império formado pela união das tribos do platô iraniano: o medos(ao norte)e os persas(ao sul), pelo rei aquemênida Ciro, o Grande. Esse império foi o primeiro império persa, governado pela dinastia aquemênida fundada por Ciro II, o Grande.                                                                     
Extenção máxima do império persa
      Seu império ia desde vale do Indo, no leste, à Trácia e Macedônia, na fronteira nordeste da Grécia - o que fazia dele o maior império a ter existido até então.
      Mais Havia algo diferente em seus reis(shah). Quando Ciro, o Grande conquistou a Babilônia, ele fez algo inesperado: libertou os judeus- que estavam cativos na babilônia desde que Nabucodonozor II destruira o templo e Jerusalém -e permitio a eles o retorno à Palestina.
      Talvez quisesse criar um Estado-tampão entre seu império e o Egito com servos prontos para defende-lo.
       Segundo a bíblia aconteceu DEUS o havia ordenado a libertação dos judeus a Terra Prometida.
        Ciro também era tolerante em relação a cultura e crença das terras conquistadas e não escravizava os cidadãos destas terras.
         Neste período a Pérsia tinha 3 capitais: Susa, Babilônia e Ecbátana, e Parságada.
        
   

      Religião

             Foi durante o período aquemênida que o zoroastrianismo alcançou o sudoeste do Irã, onde passou a ser aceito pelos governantes locais e, através deles, tornou-se um elemento definidor da cultura persa. A religião foi acompanhada não apenas uma formalização dos conceitos e divindades do panteão tradicional indo-iraniano, mas também por diversas novas ideias, incluindo a do livre arbítrio.
Sob o patrocínio dos reis aquemênidas, tornando-se a religião de facto do estado por volta do século V a.C., o zoroastrianismo alcançou todos os cantos do império. A Bíblia alega que Ciro, o Grande teria permitido o regresso dos judeus à sua terra natal após anos de cativeiro pelos impérios Assírio e Babilônio.
Durante o reinado de Artaxerxes I e Dario II, Heródoto escreveu que "[os persas] não têm imagens de deuses, nem templos ou altares, e consideram a utilização destas coisas um sinal de loucura. Isto vem, creio, por eles não acreditarem que os deuses tenham a mesma natureza que o homem, como os gregos imaginam." Heródoto alega que os persas oferecem sacrifícios para "o sol e a lua, a terra, o fogo, a água e os ventos. Estes são os únicos deuses, cujo culto foi passado desde os tempos antigos. Num período posterior passaram a cultuar Urânia, que eles emprestaram dos árabes e assíriosMílita (Mylitta) é o nome pelo qual os assírios conheciam esta deusa, chamada pelos persas de Anahita." O nome original aqui seria Mitra, e desde então este trecho foi explicado como uma confusão feita pelo autor entre Mitra e Anahita, justificável já que ambos eram cultuados no mesmo templo.

Dario III
O sacerdote-acadêmico babilônio Beroso, que - embora escrevendo mais de 70 anos depois do reinado de Artaxerxes II  Mêmnon - registrou que o imperador havia sido o primeiro a fazer estátuas de divindades para serem cultuadas, e ordenou que elas fossem colocadas em templos nas principais cidades do império, confirmando assim o que havia dito Heródoto: "não constroem altares, acendem fogos, nem fazem libações." Esta frase vem sendo interpretada visando identificar uma adição crítica posterior relativa ao zoroastrianismo. O altar onde madeira é queimada e o serviço de Yasna, no qual libações são derramadas, são características marcantes do zoroastrianismo moderno, porém aparentemente estas práticas não haviam ainda sido desenvolvidas em meados do século V a.C.                       
Heródoto também observou que "nenhuma oração ou oferenda pode ser feita sem a presença de um mago"; este termo, no entanto, não se refere ao que comumente se tornou conhecido como "mago" (magus) no Ocidente, e sim um magupat (persa moderno: mobed), um sacerdote zoroastriano. Pertenciam a uma casta hereditária de sacerdotes encontrada por todo o Irã ocidental, e embora não fossem originalmente associados a qualquer religião específica, eram responsáveis, tradicionalmente, por todos os serviços religiosos e rituais. Embora a identificação inequívoca dos magos com o zoroastrianismo tenha se consolidado mais tarde (no período sassânida, do século III a VII d.C.), foi a partir do magus de Heródoto, do século V a.C., que o zoroastrianismo passou a ser alvo de modificações doutrinais que são conhecidas nos dias de hoje como revogações dos ensinamentos originais do profeta Zoroastro. Muitas das práticas rituais descritas pela Vendidad do Avesta, como aexposição dos mortos) também já eram praticadas pelos magos do período de Heródoto.
         

    A queda do império

   

     Enquanto os persas brigavam pelo poder, Felipe II da Macedônia unificava a Grécia e após sua morte, Alexandre III da Macedônia fez uma campanha contra os persas agora governados por um rei de nome lendário: Dario III, ''o homem que perdeu um império''.
         Após vencer a batalha de Granico e Isso, na qual Dario  fugiu tão precipitadamente que deixou a esposa, a mãe e os filhos no acampamento.                                                                               
          Foi aprisionado e morto pelos homens de Bessus.
A vitória de Alexandre, o Grande sobre Dario III na batalha de Isso.

História das Civilizações: Grécia

    Os gregos se chamavam helenos, e não de gregos(termo do latim que os romanos usavam para designa-los). Isto porque achavam que eram descendentes de heleno, filho de Deucalião e Pirra.
   Oreginam-se de outros povos tais como aqueus, jônios, dórios. 
     


Mundo grego no século 6 a.C.

Religião                                 

  Os gregos eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses que podiam controlar as forças da natureza até poderes particulares.
Os principais deuses do panteão grego são:
Paternon

.Zeus- deus dos deuses e senhor do trovão
.Poseidon- deus supremo dos mares.
.Hades- deus dos mortos.
.Hera- deusa da família e esposa de Zeus.
.Ares- deus da guerra.
.Apolo- deus do sol e da poesia(não é o mesmo Hélio).
.Artêmis- deusa da lua( não é a mesma Selene).
Monte Olimpo, a morada dos deuses
.Atena- deusa da guerra e da sabedoria.
.Afrodite- deusa do amor e da beleza.
.Hermes- mensageiro dos deuses.
.Dionísio- deus do vinho.
.Deméter- deusa da agricultura.
   Os gregos, apesar de não serem muito unidos, a religião era praticamente a mesma em todas as cidades-Estados.



Grécia Atual(Rep. Helênica)

Organização política                          

  Os gregos viviam em cidades-Estados independentes assim como os fenícios, por exemplo. Cada cidade tinha um deus protetor e a política e de Monarquia à ditaduras férreas e á democracia aristocrata.
   Atenas foi a primeira cidade-Estado a adotar a democracia como forma de de governo, causada por dívidas, leis, e abolição da escravatura. 
   Totalmente diferente de Esparta que adotava um regime na base da diarquia.


Guerras externas e internas


Guerras médicas

  O gregos uniam-se em momentos especiais como guerras e a Olimpíada. Porém, a união de fato ocorria quando tinha um inimigo comum: a Pérsia.
  As cidades-Estados uniam-se contribuindo com dinheiro e soldados para eventuais batalhas. As guerras médicas(também conhecidas como grego-persas) receberam este nome por conta do fato de que os gregos chamavam os persas de medos. Estas guerras duraram de 490-579 a.C.
Eventos da guerra 
   Esta guerra começou quando uma revolta de cidades gregas no oriente apoiada por Atenas. Os persas resolveram dar uma lição em Atenas. Neste período ocorreu a batalha de maratona tendo a vitória os gregos. Dario I resolve criar um exército maior, mas morre antes de voltar a Grécia.
   Esta tarefa coube à Xerxes I que invadiu a Grécia usando uma técnica aperfeiçoada dos engenheiros de seu pai Dario I, de criar uma ponte de barcos no Bósforo que ligava a Ásia à Europa.
   Ao chegar em Atenas deparou-se com a cidade vazia, que fora evacuada por Temístocles. 
   A vitória decisiva ocorre quando Temístocles ordena a construção de aproximadamente 200 trirremes, e manda um servo de confiança passar-se por traidor e mentisse ao rei persa dizendo que a esquadra grega estava desorganizada, e que ele deveria ataca-los pelo mar no estreito de Salames. A esquadra(conjunto de navios) da Pérsia não pode navegar direito e os navios gregos acabaram com os navios persas.
    O restante da esquadra persa teve que fugir. Mais uma vez a vitória foi para os gregos.A pérsia nunca mais tentara invadir a Grécia.
   

  Guerra do Peloponeso

   Após voltar vitoriosa da Batalha de Platéias, Atenas começou a preocupar Esparta. Após a criação da Liga de Delos em 477 a.C.Atenas construíra o Paternon e renovou a sua Acrópoles.
  As cidades da Liga de Delos(cujo centro administrativo ficava na ilha de Delos) acusaram Atenas de se apossar dos bens doados pelas demais cidades.
  Esparta, pressionada por Corinto, ataca Atenas e começa a guerra do Peloponeso. Após uma peste que arrasou Atenas matando até mesmo Péricles, governador de Atenas. A guerra estende-se por 27 anos até que Atenas, abandonada por alguns aliados é derrotada em 421 a.C.

Felipe II

  Unificação


    O rei Felipe II da Macedônia criara com seus generais novas táticas  de guerras nunca utilizadas antes em batalhas. O seu exército utilizava a diplomacia e a corrupção. Com isso unificou a Grécia e pretendia conquistar o império persa como forma de vingança pela invasão em 480 a.C.
   Mas quando marchava com seu exército para a Pérsia foi assassinado por um homem da Macedônia. Alexandre III da Macedônia o sucedeu como rei.
  Após grandes batalhas conquistou a Pérsia e marchou até a índia. Depois de Morrer os seus generais lutaram pelo poder:  Antígono fundou um reino que compreendia a Macedónia, a Grécia e partes da Ásia Menor; Seleuco, estabeleceu um vasto reino que ia da Babilónia ao Afeganistão e Ptolemeu torna-se rei do Egipto.











História das Civilizações: Astecas

      O controle político do populoso e fértil vale do Méxicoficou confuso após 1100. Gradualmente, os astecas, uma tribo do norte, assumiram o poder depois de 1200. Os astecas eram um povo indígena da América do Norte, pertencente ao grupo nahua. Os astecas também podem ser chamados de mexicas (daí México). Migraram para o vale do México (ou Anahuác) no princípio do século XIII e assentaram-se, inicialmente, na maior ilha do lago de Texcoco (depois todo drenado pelos espanhóis), seguindo instruções de seus deusespara se fixarem onde vissem uma águia pousada em um cacto, devorando uma cobra.A partir dessa base formaram uma aliança com duas outras cidades – Texcoco e Tlacopán – contra Atzcapotzalco, derrotaram-no e continuaram a conquistar outras cidades do vale durante o século XV, quando controlavam todo o centro do México como um Império ou Confederação Asteca, cuja base econômico-política era o modo de produção tributário. No princípio do século XVI, seus domínios se estendiam de costa a costa, tendo ao norte os desertos e ao sul o território maia.
     Os astecas, que atingiram alto grau de sofisticação tecnológica e cultural, eram governados por uma monarquia eletiva, e organizavam-se em diversas classes sociais, tais como nobres,sacerdotes, guerreiros, comerciantes e escravos, além de possuírem uma escrita pictográfica e dois calendários(astronômico e litúrgico).
Ao estudar a cultura asteca, deve-se prestar especial atenção a três aspectos: a religião, que demandava sacrifícios humanos em larga escala, particularmente ao deus da guerraHuitzilopochtli; atecnologia avançada, como a utilização eficiente das chinampas(ilhas artificiais construídas no lago, com canais divisórios) e a vasta rede de comércio e sistema de administração tributária.
O império asteca era formado por uma organização estatal que se sobrepôs militarmente a diversos povos e comunidades na Meso-América. Segundo Jorge Luis Ferreira, os astecas possuíam uma superioridade cultural e isso justificaria sua hegemonia política sobre as inúmeras comunidades nestas regiões, o que era argumentado por eles mesmos.
No período anterior a sua expansão os astecas estavam no mesmo estágio cultural de seus vizinhos de outras etnias. Por um processo muito específico, numa expansão rápida, passaram a subjugar, dominar e tributar os povos das redondezas, outrora seus iguais. É importante lembrar estes aspectos pelo fato de terem se tornado dominantes por uma expansão militar, e não por uma suposta sofisticação cultural própria e autônoma.
Tenochtitlán EM TODO O SEU ESPLENDOR
Apesar de sacrifícios humanos serem uma prática constante e muito antiga na Mesoamérica, os astecas se destacaram por fazer deles um pilar de sua sociedade e religião. Segundo mitos astecas, sangue humano era necessário ao sol, como alimento, para que o astro pudesse nascer a cada dia. Sacrifícios humanos eram realizados em grande escala; algumas centenas em um dia só não era incomum. Os corações eram arrancados de vítimas vivas, e levantados ao céu em honra aos deuses. Os sacrifícios eram conduzidos do alto de pirâmides para estar perto dos deuses e o sangue escorria pelos degraus. A economia asteca estava baseada primordialmente no milho, e as pessoas acreditavam que as colheitas dependiam de provisão regular de sangue por meio dos sacrifícios.
Durante os tempos de paz, "guerras" eram realizadas como campeonatos de coragem e de habilidades de guerreiros, e com o intuito de capturar mais vítimas. Eles lutavam com clavas de madeira para mutilar e atordoar, e não matar. Quando lutavam para matar, colocava-se nas clavas uma lâmina deobsidiana.

Sua civilização teve um fim abrupto com a chegada dos espanhóis no começo do século XVI. Tornaram-se aliados de Cortés em 1519. O governante asteca Moctezuma II considerou o conquistador espanhol a personificação do deus Quetzalcóatl, e não soube avaliar o perigo que seu reino corria. Ele recebeu Cortés amigavelmente, mas posteriormente o tlatoani foi tomado como refém. Em 1520 houve uma revolta asteca e Moctezuma II foi assassinado. Seu sucessor, Cuauhtémoc (filho do irmão de Montezuma), o último governante asteca, resistiu aos invasores, mas em 1521 Cortés sitiou Tenochtitlán e subjugou o império. Muitos povos não-astecas, submetidos à Confederação, se uniram aos conquistadores contra os astecas.
Montezuma II

    Imperador


       

Ô mundo sem noção!!!